quinta-feira, 10 de outubro de 2013

O Réu E O Martelo


Hoje sou réu entre o verbo e a espada
Da mácula dos corações atrofiados, rasguei-me
Desta esquerda e do pó da imaginação utópica
Desta cerimonia,
Não magoei ninguém para ser propalado,
Nem roubei para ser cantado e procurado,
Assim perco a razão em duvidar de um senão que a
Martelos me faziam crer…
Presumem neste compêndio, vidas algures perdidas!
Ocupam-se no vazio deste abismo
Atrás dos discursos sonolentos e aos olhos de quem
Irá espera a diferença entre a mão e o céu (…)
Nesta condição indefinida, advogado por polígamos
E um mercenário ao serviço da utopia,
Exalto-me sem medo do prego… e do martelo ingrato na
Incoerência desta plateia…
Presumem neste compêndio, vidas algures perdidas!
A minha verdade será a força da vossa satisfação
As minhas raízes serão… a razão da vossa inumação!
Hoje sou réu,
Na contracapa desta selva!!!

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Os prémios Nobeis

 Eigen, Manfred (Alemanha)1967

Norrish, Ronald G.W. (Grã-Bretanha)

Porter, George (Grã-Bretanha)

1968 Onsager, Lars (EUA)

1969 Barton, Derek H.R. (Grã-Bretanha)

Hassel, Odd (Noruega)

1970 Leloir, Luis Federico (Argentina)

1971 Herzberg, Gerhard (Canadá)

1972 Moore, Stanford (EUA)

Stein, William H. (EUA)

Anfinsen, Christian B. (EUA)

1973 Fischer, Ernst O. (Alemanha)

Wilkinson, Geoffrey (Grã-Bretanha)

1974 Flory, Paul J. (EUA)

1975 Cornforth, John W. (Austrália)

Prelog, Vladimir (Suíça)

1976 Lipscomb, William N. (EUA)

1977 Prigogine, Ilya (Bélgica)

1978 Mitchell, Peter D. (Grã-Bretanha)

1979 Brown, Herbert C. (EUA)

Wittig, Georg (Alemanha)

1980 Berg, Paul (EUA)

Gilbert, Walter (EUA)

Sanger, Frederick (Grã-Bretanha)

1981 Fukui, Kenichi (Japão)

Hoffmann, Roald (EUA)

1982 Klug, Aaron (Grã-Bretanha)

1983 Taube, Henry (EUA)

1984 Merrifield, R. Bruce (EUA)

1985 Hauptman, Herbert A. (EUA)

Karle, Jerome (EUA)

1986 Herschbach, Dudley R. (EUA)

Lee, Yuan T. (EUA)

Polanyi, John C. (Canadá)

1987 Cram, Donald J. (EUA)

Pedersen, Charles J. (EUA)

Lehn, Jean-Marie (França)

1988 Deisenhofer, Johann (Alemanha)

Huber, Robert (Alemanha)

Michel, Hartmut (Alemanha)

1989 Altman, Sidney (EUA)

Cech, Thomas R. (EUA)

1990 Corey, Elias James (EUA)

1991 Ernst, Richard R. (Suíça)

1992 Marcus, Rudolph A. (EUA)

1993 Mullis, Kary B. (EUA)

Smith, Michael (Canadá)

1994 Olah, George A. (EUA)

1995 Crutzen, Paul (Holanda)

Molina, Mario (EUA)

Rowland, F. Sherwood (EUA)

1996 Curl, Robert F., Jr. (EUA)

Kroto, Harold W. (Grã-Bretanha)

Smalley, Richard E. (EUA)

1997 Boyer, Paul D. (EUA)

Walker, John E. (Grã-Bretanha)

Skou, Jens C. (Dinamarca)

1998 Kohn, Walter (EUA)

Pople, John A. (Grã-Bretanha)

1999 Zewail, Ahmed (Egito)

2000 Alan J. Heeger (EUA)

Alan G. MacDiarmid (EUA)

Hideki Shirakawa (Japão)

* Recusou o prêmio

Física

ANO PRÊMIOS NOBEL

1901 Roentgen, Wilhelm C. (Alemanha)

1902 Lorentz, Hendrik A. (Holanda)

Zeeman, Pieter (Holanda)

1903 Curie, Pierre (França)

Curie, Marie (França)

Becquerel, Antoine H. (França)

1904 Rayleigh, John W.S. (Grã-Bretanha)

1905 Lenard, Philipp E.A. (Alemanha)

1906 Thomson, Joseph John (Grã-Bretanha)

1907 Michelson, Albert A. (EUA)

1908 Lippmann, Gabriel (França)

1909 Marconi, Guglielmo (Itália)

Braun, Carl F. (Alemanha)

1910 Waals, Johannes D. van der (Holanda)

1911 Wien, Wilhelm (Alemanha)

1912 Dalén, Nils Gustaf (Suécia)

1913 Kamerlingh Onnes, Heike (Holanda)

1914 Laue, Max von (Alemanha)

1915 Bragg, William Henry (Grã-Bretanha)

Bragg, William Lawrence (Grã-Bretanha)

1916 Não foi concedido

1917 Barkla, Charles G. (Grã-Bretanha)

1918 Planck, Max Karl E.L. (Alemanha)

1919 Stark, Johannes (Alemanha)

1920 Guillaume, Charles E. (Suíça)

1921 Einstein, Albert (EUA)

1922 Bohr, Niels Henrik D. (Dinamarca)

1923 Millikan, Robert A. (EUA)

1924 Siegbahn, Karl M.G. (Suécia)

1925 Franck, James (Alemanha)

Hertz, Gustav (Alemanha)

1926 Perrin, Jean Baptiste (França)

1927 Compton, Arthur H. (EUA)

Wilson, Charles T.R. (Grã-Bretanha)

1928 Richardson, Owen W. (Grã-Bretanha)

1929 Broglie, Louis Victor de (França)

1930 Raman, Chandrasekhara V. (Índia)

1931 Não foi concedido

1932 Heisenberg, Werner (Alemanha)

1933 Dirac, Paul Adrien M. (Grã-Bretanha)

Schrödinger, Erwin (Áustria)

1934 Não foi concedido

1935 Chadwick, James (Grã-Bretanha)

1936 Anderson, Carl D. (EUA)

Hess, Victor F. (Áustria)

1937 Davisson, Clinton J. (EUA)

Thomson, George P. (Grã-Bretanha)

1938 Fermi, Enrico (Itália)

1939 Lawrence, Ernest O. (EUA)

1940 Não foi concedido

1941 Não foi concedido

1942 Não foi concedido

1943 Stern, Otto (EUA)

1944 Rabi, Isidor I. (EUA)

1945 Pauli, Wolfgang (EUA)

1946 Bridgman, Percy W. (EUA)

1947 Appleton, Edward V. (Grã-Bretanha)

1948 Blackett, Patrick M.S. (Grã-Bretanha)

1949 Yukawa, Hideki (Japão)

1950 Powell, Cecil F. (Grã-Bretanha)

1951 Cockcroft, John D. (Grã-Bretanha)

Walton, Ernest T.S. (Irlanda)

1952 Bloch, Felix (EUA)

Purcell, Edward M. (EUA)

1953 Zernike, Frits (Holanda)

1954 Born, Max (Grã-Bretanha)

Bothe, Walter (Alemanha)

1955 Lamb, Willis Eugene (EUA)

Kusch, Polykarp (EUA)

1956 Shockley, William B. (EUA)

Brattain, Walter H. (EUA)

Bardeen, John (EUA)

1957 Lee, Tsung Dao (EUA)

Yang, Chen Ning (EUA)

1958 Cherenkov, Pavel A. (URSS)

Frank, Ilya M. (URSS)

Tamm, Igor Y. (URSS)

1959 Segre, Emilio G. (EUA)

Chamberlain, Owen (EUA)

1960 Glaser, Donald A. (EUA)

1961 Hofstadter, Robert (EUA)

Mössbauer, Rudolf L. (Alemanha)

1962 Landau, Liev D. (URSS)

1963 Wigner, Eugene P. (EUA)

Goeppert-Mayer, Maria (EUA)

Jensen, Johannes Hans D. (Alemanha)

1964 Townes, Charles H. (EUA)

Basov, Nikolai G. (URSS)

Prokorov, Alexandr M. (URSS)

1965 Schwinger, Julian S. (EUA)

Feynman, Richard P. (EUA)

Tomonaga, Shinichir( (Japão)

1966 Kastler, Alfred (França)

1967 Bethe, Hans A. (EUA)

1968 Álvarez, Luis W. (EUA)

1969 Gell-Mann, Murray (EUA)

1970 Alfvén, Hannes O.G. (Suécia)

Néel, Louis Eugene F. (França)

1971 Gabor, Dennis (Grã-Bretanha)

1972 Bardeen, John (EUA)

Cooper, Leon N. (EUA)

Schrieffer, John R. (EUA)

1973 Esaki, Leo (Japão)

Giaever, Ivar (EUA)

Josephson, Brian D. (Grã-Bretanha)

1974 Hewish, Antony (Grã-Bretanha)

Ryle, Martin (Grã-Bretanha)

1975 Bohr, Aage N. (Dinamarca)

Mottelson, Ben R. (Dinamarca)

Rainwater, James (EUA)

1976 Richter, Burton (EUA)

Ting, Samuel C.C. (EUA)

1977 Anderson, Philip W. (EUA)

Mott, Nevill F. (Grã-Bretanha)

Van Vleck, John H. (EUA)

1978 Penzias, Arno A. (EUA)

Wilson, Robert W. (EUA)

Kapitza, Piotr Leonidovich (URSS)

1979 Weinberg, Steven (EUA)

Glashow, Sheldon L. (EUA)

Salam, Abdus (Paquistão)

1980 Cronin, James W. (EUA)

Fitch, Val L. (EUA)

1981 Bloembergen, Nicolaas (EUA)

Schawlow, Arthur Leonard (EUA)

Siegbahn, Kai M. (Suécia)

1982 Wilson, Kenneth G. (EUA)

1983 Chandrasekhar, Subrahmanyan (EUA)

Fowler, William A. (EUA)

1984 Rubbia, Carlo (Itália)

Van der Meer, Simon (Holanda)

1985 Von Klitzing, Klaus (Alemanha)

1986 Binnig, Gerd (Alemanha)

Rohrer, Heinrich (Suíça)

Ruska, Ernst (Alemanha)

1987 Müller, K. Alexander (Suíça)

Bednorz, J. Georg (Suíça)

1988 Lederman, Leon Max (EUA)

Schwartz, Melvin (EUA)

Steinberger, Jack (EUA)

1989 Dehmelt, Hans G. (EUA)

Paul, Wolfgang (Alemanha)

Ramsey, Norman F. (EUA)

1990 Taylor, Richard E. (Canadá)

Friedman, Jerome I. (EUA)

Kendall, Henry W. (EUA)

1991 Gennes, Pierre Gilles de (França)

1992 Charpak, George (França)

1993 Hulse, Russell A. (EUA)

Taylor, Joseph H. (EUA)

1994 Shull, Clifford G. (EUA)

Brockhouse, Bertram N. (Canadá)

1995 Reines, Frederick (EUA)

Perl, Martin L. (EUA)

1996 Lee, David M. (EUA)

Osheroff, Douglas D. (EUA)

Richardson, Robert C. (EUA)

1997 Chu, Steven (EUA)

Phillips, William D. (EUA)

Cohen-Tannoudji, Claude (França)

1998 Laughlin, Robert B. (EUA)

Tsui, Daniel C. (EUA)

Stormer, Horst L. (Alemanha)

1999 'T Hooft, Gerardus (Holanda)

Veltman, Martinus J.G. (Holanda)

2000 Zhores I. Alferov (Rússia)

Herbert Kroemer (Alemanha)

Jack S. Kilby (EUA)

Fisiologia e Medicina

ANO PRÊMIOS NOBEL

1901 Behring, Emil Adolph von (Alemanha)

1902 Ross, Ronald (Grã-Bretanha)

1903 Finsen, Niels R. (Dinamarca)

1904 Pavlov, Ivan P. (Rússia)

1905 Koch, Robert (Alemanha)

1906 Golgi, Camillo (Itália)

Ramón y Cajal, Santiago (Espanha)

1907 Laveran, Charles L.A. (França)

1908 Ehrlich, Paul (Alemanha)

Metchnikoff, Elie (Rússia)

1909 Kocher, Emil T. (Suíça)

1910 Kossel, Albrecht (Alemanha)

1911 Gullstrand, Allvar (Suécia)

1912 Carrel, Alexis (França)

1913 Richet, Charles R. (França)

1914 Bárány, Robert (Áustria)

1915 Não foi concedido

1916 Não foi concedido

1917 Não foi concedido

1918 Não foi concedido

1919 Bordet, Jules (Bélgica)

1920 Krogh, August (Dinamarca)

1921 Não foi concedido

1922 Hill, Archibald V. (Grã-Bretanha)

Meyerhof, Otto F. (Alemanha)

1923 Banting, Frederick G. (Canadá)

Macleod, John James R. (Grã-Bretanha)

1924 Einthoven, Willem (Holanda)

1925 Não foi concedido

1926 Fibiger, Johannes A.G. (Dinamarca)

1927 Wagner-Jauregg, Julius (Áustria)

1928 Nicolle, Charles Jules H. (França)

1929 Hopkins, Frederick G. (Grã-Bretanha)

Eijkman, Christiaan (Holanda)

1930 Landsteiner, Karl (EUA)

1931 Warburg, Otto H. (Alemanha)

1932 Sherrington, Charles S. (Grã-Bretanha)

Adrian, Edgar D. (Grã-Bretanha)

1933 Morgan, Thomas H. (EUA)

1934 Minot, George R. (EUA)

Murphy, William P. (EUA)

Whipple, George H. (EUA)

1935 Spemann, Hans (Alemanha)

1936 Dale, Henry Hallett (Grã-Bretanha)

Loewi, Otto (EUA)

1937 Szent-Györgyi von Nagyrapolt, Albert (EUA)

1938 Heymans, Corneille J.F. (Bélgica)

1939 Domagk, Gerhard (Alemanha)

1940 Não foi concedido

1941 Não foi concedido

1942 Não foi concedido

1943 Doisy, Edward A. (EUA)

Dam, Henrik C.P. (Dinamarca)

1944 Erlanger, Joseph (EUA)

Gasser, Herbert S. (EUA)

1945 Fleming, Alexander (Grã-Bretanha)

Chain, Ernst Boris (Grã-Bretanha)

Florey, Howard W. (Grã-Bretanha)

1946 Muller, Hermann J. (EUA)

1947 Cori, Carl F. (EUA)

Cori, Gerty Theresa R. (EUA)

Houssay, Bernardo A. (Argentina)

1948 Müller, Paul H. (Suíça)

1949 Egas Moniz, Antonio (Portugal)

Hess, Walter R. (Suíça)

1950 Hench, Philip S. (EUA)

Kendall, Edward C. (EUA)

Reichstein, Tadeus (Suíça)

1951 Theiler, Max (África do Sul)

1952 Waksman, Selman A. (EUA)

1953 Lipmann, Fritz A. (EUA)

Krebs, Hans Adolf (Grã-Bretanha)

1954 Enders, John F. (EUA)

Weller, Thomas H. (EUA)

Robbins, Frederick C. (EUA)

1955 Theorell, Axel Hugo T. (Suécia)

1956 Richards, Dickinson W. (EUA)

Cournand, André F. (EUA)

Forssmann, Werner (Alemanha)

1957 Bovet, Daniel (Itália)

1958 Beadle, George W. (EUA)

Lederberg, Joshua (EUA)

Tatum, Edward L. (EUA)

1959 Ochoa, Severo (EUA)

Kornberg, Arthur (EUA)

1960 Burnet, Frank Macfarlane (Austrália)

Medawar, Peter B. (Grã-Bretanha)

1961 Bekesy, Georg von (EUA)

1962 Crick, Francis Harry C. (Grã-Bretanha)

Watson, James D. (EUA)

Wilkins, Maurice H.F. (Grã-Bretanha)

1963 Hodgkin, Alan L. (Grã-Bretanha)

Huxley, Andrew F. (Grã-Bretanha)

Eccles, John C. (Austrália)

1964 Bloch, Konrad E. (EUA)

Lynen, Feodor (Alemanha)

1965 Jacob, François (França)

Lwoff, André (França)

Monod, Jacques

1966 Huggins, Charles B. (EUA)

Rous, Francis Peyton (EUA)

1967 Granit, Ragnar (Suécia)

Hartline, Haldan K. (EUA)

Wald, George (EUA)

1968 Holley, Robert William (EUA)

Khorana, Har Gobind (EUA)

Nirenberg, Marshall W. (EUA)

1969 Delbrück, Max (EUA)

Hershey, Alfred D. (EUA)

Luria, Salvador E. (EUA)

1970 Axelrod, Julius (EUA)

Euler, Ulf S. von (Suécia)

Katz, Bernard (Grã-Bretanha)

1971 Sutherland, Earl Wilbur (EUA)

1972 Edelman, Gerald M. (EUA)

Porter, Rodney R. (Grã-Bretanha)

1973 Frisch, Karl von (Alemanha)

Lorenz, Konrad (Áustria)

Tinbergen, Nikolaas (Holanda)

1974 Claude, Albert (EUA)

de Duve, Christian (Bélgica)

Palade, George E. (EUA)

1975 Baltimore, David (EUA)

Dulbecco, Renato (EUA)

Temin, Howard M. (EUA)

1976 Blumberg, Baruch S. (EUA)

Gajdusek, Daniel C. (EUA)

1977 Yalow, Rosalyn Sussman (EUA)

Guillemin, Roger (EUA)

Schally, Andrew V. (EUA)

1978 Nathans, Daniel (EUA)

Smith, Hamilton O. (EUA)

Arber, Werner (Suíça)

1979 Cormack, Alan McLeod (EUA)

Hounsfield, Godfrey N. (Grã-Bretanha)

1980 Dausset, Jean (França)

Snell, George D. (EUA)

Benacerraf, Baruj (EUA)

1981 Hubel, David H. (EUA)

Sperry, Roger W. (EUA)

Wiesel, Torsten N. (Suécia)

1982 Bergström, Sune K. (Suécia)

Samuelsson, Bengt I. (Suécia)

Vane, John R. (Grã-Bretanha)

1983 McClintock, Barbara (EUA)

1984 Jerne, Niels K. (Dinamarca-Grã-Bretanha)

Köhler, Georg J.F. (Alemanha)

Milstein, César (Grã-Bretanha)

1985 Brown, Michael S. (EUA)

Goldstein, Joseph L. (EUA)

1986 Cohen, Stanley (EUA)

Levi-Montalcini, Rita (EUA)

1987 Tonegawa, Susumu (Japão)

1988 Black, James W. (Grã-Bretanha)

Elion, Gertrude B. (EUA)

Hitchings, George H. (EUA)

1989 Bishop, J. Michael (EUA)

Varmus, Harold E. (EUA)

1990 Murray, Joseph E. (EUA)

Thomas, E. Donnall (EUA)

1991 Neher, Erwin (Alemanha)

Sakmann, Bert (Alemanha)

1992 Fischer, Edmond H. (EUA)

Krebs, Edwin G. (EUA)

1993 Roberts, Richard J. (EUA)

Sharp, Phillip A. (EUA)

1994 Gilman, Alfred G. (EUA)

Rodbell, Martin (EUA)

1995 Lewis, Edward B. (EUA)

Wieschaus, Erich F. (EUA)

Nüsslein-Volhard, Christiane (Alemanha)

1996 Zinkernagel, Rolf M. (Suíça)

Doherty, Peter C. (Austrália)

1997 Prusiner, Stanley (EUA)

1998 Furchgott, Robert F. (EUA)

Ignarro, Louis J. (EUA)

Murad, Ferid (EUA)

1999 Blobel, Günter (Alemanha)

2000 Arvid Carlsson (Suécia)

Paul Greengard (EUA)

Eric Kandel (EUA)

Paz

ANO PRÊMIOS NOBEL

1901 Dunant, Jean Henri (Suíça)

Passy, Frédéric (França)

1902 Ducommun, Elie (Suíça)

Gobat, Charles A. (Suíça)

1903 Cremer, William R. (Grã-Bretanha)

1904 Instituto de Direito Internacional de Gand, Bélgica

1905 Suttner, Bertha von (Áustria)

1906 Roosevelt, Theodore (EUA)

1907 Moneta, Ernesto T. (Itália)

Renault, Louis (França)

1908 Arnoldson, Klas P. (Suécia)

Bajer, Fredrik (Dinamarca)

1909 Beernaert, Auguste M.F. (Bélgica)

Estournelles de Constant, Barão de (França)

1910 Bureau Internacional de Paz, Berna, Suíça

1911 Asser, Tobias M.C. (Holanda)

Fried, Alfred H. (Áustria)

1912 Root, Elihu (EUA)

1913 La Fontaine, Henri (Bélgica)

1914 Não foi concedido

1915 Não foi concedido

1916 Não foi concedido

1917 Comitê Internacional da Cruz Vermelha

1918 Não foi concedido

1919 Wilson, Thomas Woodrow (EUA)

1920 Bourgeois, Léon V.A. (França)

1921 Branting, Karl H. (Suécia)

Lange, Christian L. (Noruega)

1922 Nansen, Fridtjof (Noruega)

1923 Não foi concedido

1924 Não foi concedido

1925 Dawes, Charles G. (EUA)

Chamberlain, (Joseph) Austen (Grã-Bretanha)

1926 Briand, Aristide (França)

Stresemann, Gustav (Alemanha)

1927 Buisson, Ferdinand (França)

Quidde, Ludwig (Alemanha)

1928 Não foi concedido

1929 Kellogg, Frank B. (EUA)

1930 Söderblom, L.O. Nathan (EUA)

1931 Addams, Jane (EUA)

Butler, Nicholas M. (EUA)

1932 Não foi concedido

1933 Angell, Norman (Grã-Bretanha)

1934 Henderson, Arthur (Grã-Bretanha)

1935 Ossietzky, Carl von (Alemanha)

1936 Saavedra Lamas, Carlos (Argentina)

1937 Cecil, Edgar A.R. (Grã-Bretanha)

1938 Comitê Nansen para os Refugiados, Genebra, Suíça

1939 Não foi concedido

1940 Não foi concedido

1941 Não foi concedido

1942 Não foi concedido

1943 Não foi concedido

1944 Comitê Internacional da Cruz Vermelha

1945 Hull, Cordell (EUA)

1946 Mott, John R. (EUA)

Balch, Emily G. (EUA)

1947 Conselho da Sociedade dos Amigos (Grã-Bretanha)

Comitê Americano da Sociedade dos Amigos (EUA)

1948 Não foi concedido

1949 Boyd Orr, John (Grã-Bretanha)

1950 Bunche, Ralph J. (EUA)

1951 Jouhaux, Léon (França)

1952 Schweitzer, Albert (França)

1953 Marshall, George C. (EUA)

1954 Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, Genebra, Suíça

1955 Não foi concedido

1956 Não foi concedido

1957 Pearson, Lester B. (Canadá)

1958 Pire, Dominique Georges H. (Bélgica)

1959 Noel-Baker, Philip J. (Grã-Bretanha)

1960 Luthuli, Albert J. (África do Sul)

1961 Hammarskjöld, Dag (Suécia)

1962 Pauling, Linus C. (EUA)

1963 Comitê Internacional da Cruz Vermelha, Liga Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha

1964 King, Martin Luther, Jr. (EUA)

1965 UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância)

1966 Não foi concedido

1967 Não foi concedido

1968 Cassin, René (França)

1969 OIT (Organização Internacional do Trabalho)

1970 Borlaug, Norman E. (EUA)

1971 Brandt, Willy (Alemanha)

1972 Não foi concedido

1973 Kissinger, Henry Alfred (EUA)

Tho, Le Duc* (Vietnã do Norte)

1974 MacBride, Sean (Irlanda)

Sato, Eisaku (Japão)

1975 Sakharov, Andrei Dimitrievitch (URSS)

1976 Corrigan, Mairead (Irlanda do Norte)

Williams, Betty (Irlanda do Norte)

1977 Anistia Internacional

1978 Begin, Menahem (Israel)

Sadat, Anwar al- (Egito)

1979 Madre Teresa de Calcutá (Índia)

1980 Pérez Esquivel, Adolfo (Argentina)

1981 Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, Genebra, Suíça

1982 Myrdal, Alva (Suécia)

García Robles, Alfonso (México)

1983 Walesa, Lech (Polônia)

1984 Tutu, Desmond (África do Sul)

1985 Associação Internacional de Médicos para a Prevenção da Guerra Nuclear (URSS, EUA)

1986 Wiesel, Elie (EUA)

1987 Arias Sánchez, Oscar (Costa Rica)

1988 Forças de Paz das Nações Unidas

1989 Dalai Lama (Tibete)

1990 Gorbatchov, Mikhail Sergeievitch (URSS)

1991 Aung San Suu Kyi (Myanmar)

1992 Menchú, Rigoberta (Guatemala)

1993 Mandela, Nelson (África do Sul)

de Klerk, Frederik Willem (África do Sul)

1994 Arafat, Yasser (Palestina)

Peres, Shimon (Israel)

Rabin, Yitzhak (Israel)

1995 Rotblat, Joseph (Grã-Bretanha) e as Conferências Pugwash

1996 Ximenes Belo, Carlos Felipe (Indonésia)

Ramos-Horta, José (Indonésia)

1997 Campanha Internacional para a Proibição de Minas Antipessoais (CIPMA)

Williams, Jody (EUA)

1998 Hume, John (Grã-Bretanha)

Trimble, David (Grã-Bretanha)

1999 ONG Médicos Sem Fronteiras

2000 Kim Dae Jung (Coréia do Sul)

* Recusou o prêmio

Ciências Econômicas

ANO PRÊMIOS NOBEL

1969 Frisch, Ragnar (Noruega)

Tinbergen, Jan (Holanda)

1970 Samuelson, Paul A. (EUA)

1971 Kuznets, Simon (EUA)

1972 Hicks, John R. (Grã-Bretanha)

Arrow, Kenneth J. (EUA)

1973 Leontief, Wassily (EUA)

1974 Hayek, F.A. von (Áustria)

Myrdal, Gunnar (Suécia)

1975 Kantorovitch, Leonid V. (URSS)

Koopmans, T.C. (EUA)

1976 Friedman, Milton (EUA)

1977 Meade, James E. (Grã-Bretanha)

Ohlin, Bertil (Suécia)

1978 Simon, Herbert A. (EUA)

1979 Schultz, Theodore W. (EUA)

Lewis, Arthur (EUA)

1980 Klein, Lawrence R. (EUA)

1981 Tobin, James (EUA)

1982 Stigler, George J. (EUA)

1983 Debreu, Gerard (EUA)

1984 Stone, Richard (Grã-Bretanha)

1985 Modigliani, Franco (EUA)

1986 Buchanan, James McGill (EUA)

1987 Solow, Robert M. (EUA)

1988 Allais, Maurice (França)

1989 Haavelmo, Trygve (Noruega)

1990 Markowitz, Harry M. (EUA)

Miller, Merton H. (EUA)

Sharpe, William F. (EUA)

1991 Coase, Ronald H. (EUA)

1992 Becker, Gary S. (EUA)

1993 Fogel, Robert W. (EUA)

North, Douglass C. (EUA)

1994 Harsanyi, John C. (EUA)

Nash, John F. (EUA)

Selten, Reinhard (Alemanha)

1995 Lucas, Robert E. (EUA)

1996 Mirrlees, James A. (Grã-Bretanha)

Vickrey, William (Canadá)

1997 Merton, Robert C. (EUA)

Scholes, Myron S. (EUA)

1998 Sen, Amartya (Índia)

1999 Mundell, Robert A. (Canadá)

2000 James J. Heckman (EUA)

Daniel L. McFadden (EUA)

A Inversão Da Corda ( 6 de Agosto)














A pregoada era aquela voz recalcitrante

Na porfia para a diferença, de um lado os ouvintes,

doutro os ditadores de carapuças, Com os iníquos

decretos, fanáticos aduladores sem vergonha



Não tem ciência adormecer nesta corrida,

cómicas e as substancias caras de pobres contista!



Mãe, vamos ao kimbo onde a porfia é o cacimbo

Lá não há impostos! Os canais fazem a enxada

Irrigam o estômago e dão fôlego a esse estado!

A consciência para novas historias!!!



Abandonemos logo esta cumplicidade…

De querer salvar-se em jornais e outros processos,

(…) Abandonem já este paraíso diabólico a

Película cómica do crucifixo…



A nossa razão não é a economia de mercado, é

O lucro da força em amar a terra e, ser reconhecido pela

Natureza a harmonia de uma grande partilha,



De que origens são estas balbúrdias, o desencanto no olhar

De cada geração; que cresceram da procura, e vivem

sem saber o caminho para a procura…



LA INVERSIÓN DE LA SOGA

(EL 6 DE AGOSTO)





El pregoada era esa voz recalcitrante

En la disputa para la diferencia, en un lado los oyentes,

el doutro los dictadores de capuchas, Con los inicuos,

las ordenanzas, el fanático halagador desvergonzado,



He/she no tiene la ciencia para dormirse en esta raza,

¡el cómicas y usted los nutren las caras de escritor de la historia pobre!



Mime, nosotros vamos al kimbo dónde la disputa es el cacimbo

¡No hay ningún impuesto! Los cauces hacen la azada

¡Ellos irrigan el estómago y ellos dan la respiración a ese estado!

¡La conciencia para los nuevos recuentos!!!



Permítanos abandonar esta complicidad pronto…

De querer ahorrar en los periódicos y otros procesos,

(…) Ellos ya abandonan este paraíso diabólico el

La cómica cinematográfica del crucifijo…



Nuestra razón no es la economía del mercado, es

La ganancia de la fuerza amando la tierra y, para ser reconocido por el

La naturaleza la armonía de una gran porción,



Ese orígenes son estos desórdenes, yo desencanto el him/it en la mirada

De cada generación; ese you/they crecieron de la búsqueda, y ellos viven

sin conocer el camino por la búsqueda…

Universidade Agostinho Neto está paralisada




 
Universidade Agostinho Neto
As causas devem-se a falta de

secretário-geral do Sindicato Nacional dos Professores do Ensino Superior (SINPES), Carlinhos Zassala membro do sindicato dos professores do ensino superior à margem da primeira reunião sindical.
Outras razões exigidas pelo Sindicato Nacional dos Professores do Ensino Superior (SINPES), através de um caderno reivindicativo apresentado a mais de sete meses ao governo, exige ainda a adesão de Angola à Convenção de Arusha, facto que permitiria o reconhecimento pela UNESCO dos diplomas das universidades angolanas.
Faculdade de Direito em Angola
Grevistas querem o reconhecimento do ensino superior em Angola
A Convenção de Arusha estipula que apenas os diplomas de universidades de países que aderiram à ela deverão ser reconhecidos pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).
Aquele docente que falou em nome do sindicato de professores, pensa também exigir
A greve, que abrange também os trabalhadores não docente da universidade, surge também na sequência do impasse verificado nas negociações entre o SINPES (Sindicato Nacional dos Professores do Ensino Superior), e o governo devido ao facto de ter sido indicada para a reunião uma delegação considerada de nível inferior pelos grevistas.
Apesar disso, o secretário-geral dos SINPES, Carlinhos Zassala, disse que greve não será levantada até que as outras exigências constantes do caderno reivindicativo tenham também um respaldo positivo do patronato.  
secretário-geral do Sindicato Nacional dos Professores do Ensino Superior (SINPES), Carlinhos Zassala
Estudantes finalistas com monografias pendentes
Estudantes do Instituto Superior de Ciências de Educação de Luanda, ouvidos pelo Factual disseram não haver razões para a existência desta grave, uma vez ser motivada por razões que os sindicalistas consideram prioritários para a qualidade do ensino superior em Angola, como a adesão à convenção de Arusha e a requalificação da carreira docente.
Manuel Augusto disse não se tratar simplesmente de questões remuneratório, mas de bem-estar social, porque quando o nosso ensino for reconhecido pela UNESCO estaremos a trocar experiências sem limitações com outras universidades, e uma academia científica pode ser criada com os mesmos docentes que possuímos e estamos a formar, sem recorrermos a empréstimos de saberes.
Marlene da Costa estudante da Faculdade de Direito considera falta de vontade política a não resolução das exigências anotadas no caderno reivindicativo apresentados pelos professores, e avança que tal situação poderá atrasar a defesa de teses para as faculdades, que elaboraram trabalhos de género sem contar com as consequências que se arrastará às outras instituições sociais, caso não for resolvida urgentemente.    
Recordemos-lhes que a Universidade Agostinho Neto (UAN) engloba as Faculdades de Ciências, Direito, Economia, Engenharia, Letras e Ciências Sociais, Agronomia e o Instituto Superior de Ciências de Educação (ISCED).




Aos profissionais do censo falta de sigilo dá em cadeia






Para a segurança de milhares de famílias angolanas durante a fase de recenseamento da população, e habitação os profissionais envolvidos na execução do censo estão obrigados por lei ao dever de sigilo profissional, caso contrário serão condenados a um processo civil e criminal, segundo a Coordenação Técnica do Gabinete Central do Censo.

Esta medida jurídica visa facilitar a cedência das informações, das populações aos agentes do censo, nas vilas, aldeias ou condóminos sem preocupação ou desconfiança de desvio de dados à terceiros, como supunham os familiares abrangidos pela fase piloto do projecto de recenseamento da população e habitação realizado no primeiro semestre do corrente ano.

César Ulika estudante de Direito na Universidade Agostinho Neto disse, que esta medida jurídica é imprescindível para todos os cidadãos, que outrora resistiram à cedência de dados, e que dificultou o balanço para a divulgação dos resultados da fase piloto, e pensa que a divulgação da lei, a população vai aderir para o cesso deste projecto nacional.     

O Gabinete Central do censo preocupado com a situação, saiu a público para esclarecer aos demais, sob a segurança e garantia pela lei os dados pessoais a serem fornecidos aos agentes do censo, adiantando, que nenhum profissional do em serviço estará autorizado a privar ou divulgar a terceiros os dados a serem recolhidos.

Paulo Fonseca Coordenador Técnico do Gabinete Central do Censo sustentou que a recolha de dados decorrerá em simultâneo em todo o território nacional, através de um questionário, tais dados destinar-se-ão apenas a fins estatísticos, sendo confidenciais e sujeitos ao segredo estatístico, plasmada na Lei 3/11 de 14 de Janeiro de 2011.

Aquele responsável que falava durante a conferencia de imprensa no centro de Imprensa Aníbal de Melo fez saber que o censo será uma contagem exaustiva, sem a repetição da população, quer a população presente, pessoas que se encontram numa habitação durante o período da recolha de informações, quer a populaça residente ou ausente numa determinada habitação.

Uma nota do Ministério do Planeamento e Desenvolvimento Territorial dá a conhecer que o censo proporciona um quadro de informações pormenorizado, que permite caracterizar todas as pessoas e habitações existentes em Angola, a informação disponibilizada definirá as políticas a serem implementadas quer a nível regional, local e nacional para o planeamento de infra-estruturas e serviços essenciais à população.

Recordemos-lhes que o coordenador para área de formação, Salvador Ferreira disse que a realização do Censo Geral de Angola em 2014 vai exigir noventa mil pessoas para o processo de recolha de dados relativos tanto à população como à habitação.
Aquele responsável reiterou, que a primeira fase do Censo Piloto permitiu detectar alguns constrangimentos na carência de quadros para a formação, já que o nível académico exigido foi o superior para formadores e técnico médio para agente de recenseamento e trabalho de campo.
Com a realização do Censo, será possível saber exactamente a estrutura da população angolana e respectiva força de trabalho, a sua distribuição geográfica e as áreas prioritária para a realização de investimentos.


A recolha de informações começa a partir do dia 16 de Maio do ano 2014, e ajudará o governo a identificar os locais para investimento em Habitação, energia e saneamento básico, identificar locais para construção de mercadorias, áreas de investimento em saúde, educação, conceber programas de assistência e apoio à infância e terceira idade, planear políticas públicas de transporte e outras medidas para a população.
Antes de 1975 a última contagem foi em 1940 e o resultado foi de pouco mais de 3,7 milhões de pessoas.

Em Angola, o primeiro recenseamento geral da população teve lugar em 1940 e até 1970 realizou-se um censo em cada período de dez anos. Na década de 80 tentou-se o primeiro e único recenseamento geral da população de Angola independente e o quinto de toda a sua história. O Recenseamento de 1983/85 limitou-se a uma cobertura parcial do país, correspondente a cerca de 50% da população esperada. A nível da nossa sub-região (SADC), Angola é o único pai que não realiza recenseamento da população há 30 anos.



    

    

Redes sociais desestabilizam famílias





Redes sociais desestabilizam famílias

Afirma o Sociólogo Sebastião Merlen, que aponta a insegurança exposta por estas redes virtuais, o tempo dedicado pelos utentes, a exposição de informações familiares assim como a partilha de outros elementos de identificação, facto que expõe vulnerável a família ao ponto de desestabilizá-lo.

O académico garantiu que a insegurança pela qual os jovens estão mergulhados, sempre que estes partilham informações com pessoas supostamente conhecidas, atrai como consequências ao mundo real o roubo, o sequestro, o assalto, a invasão às contas de correio electrónico, Myspace, Twitter, Facebook e outras redes virtuais através dos hackeres.

Sebastião Merlen disse que embora a sociedade angolana não tenha um historial hodierno sobre casos de predadores sexuais, que tenham origens nas redes sociais, urge a necessidade dos jovens e adolescentes que sem critérios de segurança expõe a vida pessoal e o da sua familiar deliberadamente se acautelarem do assédio que estas redes oferecem.   

De acordo com o Sociólogo actualmente a apropriação das redes sociais pela juventude angolana, está a restringir-se no entretenimento, através da partilha de fotografias e de crianças expostas pelos irmãos sem autorização dos pais, a identificação do local de trabalho e da nova residência às pessoas desconhecidas, supostos amigos.

Para o académico esta atitude tomada em grande proporção pelos jovens está a colocar a integridade familiar particularmente a de Luanda numa condição vulnerável, pois tem sido com facilidade a aquisição dos dados familiares como fotografias dos filhos, pais e parentes próximos expostos por estes jovens às redes virtuais, por simples assédio da moda tecnológica.

Perfis falsos estão por detrás dos crimes

Sebastião Merlen exemplifica, que quando uma fotografia é roubada ou copiada da página do seu proprietário, pode ser alterada e resultar na criação de um novo perfil para se fazer passar pela pessoa real, e esta pessoa, agora com o perfil falso pode criar chantagens ao ponto de extorquir familiares e parentes próximos.
O Sociólogo adverte às famílias a pautarem por um cuidado máximo sempre que seus filhos menores de idade, estejam a interagir em redes sociais, por intermédio de um controlo de suas contas, e as actividades que estes desenvolvem nas redes sociais. Mudar a passaword e procurar saber os nomes verdadeiros de seus amigos são entre outras formas de dos pais saberem com quem os seus filhos interagem.
Muitos dos utilizadores das redes sociais, nao têm consciência das consequências da divulgação da sua informação pessoal e privada em redes pessoais. Segundo informações da organização da maior rede social, Facebook dão conta de que 46% dos utilizadores do Facebook aceitam pedidos de amizade de estranhos; 89% dos utilizadores da faixa etária dos 20 divulgam a sua data de aniversário; Quase 100% dos utilizadores divulgam o seu endereço de e-mail; Entre 30-40% dos utilizadores listam dados sobre a sua família e amigos  

As redes sociais devem servir para o ensino e detenção de criminosos
A sugestão do Sociólogo vem a propósito de muitos meliantes, e predadores sexuais usarem as redes sociais com perfis falsos, para sentirem as reacções dos seus crimes, e seria neste contexto em que a Polícia Nacional de Investigação Criminal deveria também fazer-se presente para contrapor tais actos através de uma busca árdua sobre estes autores.
Para Merlen o ensino e aprendizagem teria novos espaços, no caso as redes sociais caso os professores criassem juntamente de seus estudantes programas virtuais, onde pudessem partilhar temáticas didácticas, tirar dúvidas e promover o debate, com o objectivo de alargar o campo de conhecimento e estimular a aprendizagem.  
Muitos dos utilizadores das redes sociais, têm muito pouca consciência das consequências da divulgação da sua informação pessoal e privada em redes pessoais. Segundo investigações recentes dão conta de que 46% dos utilizadores do Facebook aceitam pedidos de amizade de estranhos; 89% dos utilizadores da faixa etária dos 20 divulgam a sua data de aniversário; Quase 100% dos utilizadores divulgam o seu endereço de e-mail; Entre 30-40% dos utilizadores listam dados sobre a sua família e amigos  


sábado, 7 de setembro de 2013

O INCESTO NA HISTÓRIA UNIVERSAL


Por João Marinho

O incesto é um dos tabus mais persistentes da história humana. Entretanto, em tempos como os nossos, em que pretensos valores universais têm sido questionados e relativizados, não deixa de ser interessante abordar um tema espinhoso – e, para muitos, excitante – como esse.


Nem tão próximos

Incesto, em uma definição simples, é a prática de atividades afetivo-sexuais entre familiares próximos, normalmente proibidas por meio de códigos penais, convenções sociais e/ou crenças religiosas.

Apesar de parecer uma definição lógica, que de imediato diz quem são essas pessoas, o assunto é mais complexo do que se imagina, pois a definição de “familiares próximos” varia de sociedade para sociedade e ao longo da história.

Há comunidades que proíbem relações apenas entre parente ligados por nascimento; outras incluem os laços de casamento e adoção; para um outro grupo, a proibição se aplica apenas a ascendentes e descendentes. Nas sociedades em que casamento e sexo são praticamente sinônimos, proibir o casamento incestuoso automaticamente é proibir o sexo. Entre os povos que fazem distinção entre ambos, normalmente a restrição é aplicada às duas esferas.


O incesto no mundo

A título de exemplo, podemos listar algumas diferenças relacionadas ao incesto em algumas regiões do globo:

- China: talvez a sociedade em que o significado do incesto é mais amplo. Lá, são banidas relações entre quaisquer pessoas que tenham o mesmo sobrenome;
- Ilhas Trobriand (Oceano Pacífico): a tradicional sociedade dos habitantes dessas ilhas é matrilinear, o que significa que os filhos são tidos como pertencentes ao clã (família) da mãe. Assim, embora as relações entre pai e filha e entre mãe e filho sejam ambas proibidas, apenas a última é tida como incestuosa. Pelo mesmo motivo, relações entre um homem e sua tia, irmã de sua mãe, ou sua prima por parte da família materna também são proibidas. Entretanto, relações entre um homem e sua tia, irmã de seu pai, não são incestuosas – e casamentos entre homens e suas primas por parte da família paterna são comuns.

- Índia e Mundo Árabe: da mesma forma que em muitas áreas do mundo árabe, supõe-se que, no sul da Índia, cerca de metade dos casamentos ocorram entre primos de primeiro grau ou parentes próximos, notadamente tios e sobrinhas. No norte da Índia, considera-se a prática anormal.

- Ocidente: na maior parte dos países, o incesto relaciona-se aos laços sangüíneos. Nessa acepção, quase universalmente são proibidas relações entre os membros da família nuclear biológica: mãe e filho, pai e filha e irmãos. Nos dois primeiros casos, inclusive, acrescenta-se ao estigma do incesto a recorrência da pedofilia. Relações entre tios e sobrinhas ou tias e sobrinhos, especialmente se os tios em questão forem irmãos biológicos dos pais, também costumam ser estigmatizadas, mas, à medida que o fator sangue se torna mais distante, as relações crescem em aceitação. Primos de primeiro grau não podem se casar em alguns estados norte-americanos, por exemplo, mas em outros lugares – inclusive dentro dos próprios Estados Unidos –, isso é perfeitamente possível. No Brasil, não prevalece qualquer condenação nesse sentido. Relações entre parentes ligados por casamento ou afinidade são mais flexíveis. Embora uma relação, por exemplo, entre uma madrasta e seu enteado seja malvista, a condenação não recai sobre uma suposta característica incestuosa, mas sobre o caráter dos envolvidos e o prejuízo a terceiros (no caso, o pai). Há certa polêmica quanto às relações praticadas entre pais e filhos adotivos. Para efeitos legais, considera-se incesto, já que os filhos adotivos, via de regra, têm o mesmo status que os naturais.


História e religião

O tabu do incesto, portanto, é universal porque todas as sociedades, ao classificarem certos casamentos entre parentes como incestuosos, os proíbem. Entretanto, as diferentes noções familiares fazem com o que seja considerado incesto em um lugar não seja necessariamente em outro. A história humana tem exemplos em que o incesto já foi, inclusive, louvado dentro de certas conjunturas sociopolíticas. O caso mais conhecido é o do Antigo Egito, quando era desejável o casamento entre irmãos membros da família real, grosso modo como forma de preservar a pureza da família.

Na religião, há casos de incesto nas mitologias de vários povos e referências até mesmo na Bíblia. A passagem mais notória é a de Lot, o mesmo que teve a esposa transformada em sal na fuga da cidade de Sodoma, supostamente destruída por Deus. Consta que suas filhas o teriam embebedado e cometido incesto com ele durante a viagem...


Faz mal para a saúde?

Um dos argumentos mais recorrentes para justificar a condenação ao incesto é que seria uma forma de evitar a proliferação de doenças congênitas entre indivíduos que, por se originarem de pessoas da mesma família e serem geneticamente muito semelhantes, teriam mais chances de expressá-las. Trata-se, portanto, de um argumento biológico.

Embora haja um quê de verdade nisso, a idéia é pouco consistente, pois, para se tornarem efetivamente um problema, essas doenças dependem do tamanho da população. Em outras palavras, quanto maior o número de pessoas, mais limitado o problema – e há de se considerar os avanços da medicina.  Ademais, nas populações pequenas, embora haja um crescimento inicial dessas doenças, a tendência é sua redução posterior, pois pessoas com falhas genéticas ou doenças congênitas graves tendem a não se reproduzir, diminuindo a proliferação genética defeituosa.

Dessa forma, o tabu do incesto é quase totalmente de origem social e parece estar mais ligado a valores e interesses dessa esfera, inclusive econômicos.

sábado, 22 de junho de 2013

José eduardo dos Santos desculpa-se da juventude angolana


Luanda  - Discurso pronunciado por José Eduardo dos Santos, Presidente da República de Angola, no encontro com Associações Juvenis e Estudantis

Fonte: Angop

José Eduardo dos Santos, PR de Angola
SENHOR MINISTRO DA JUVENTUDE E DESPORTOS, SENHOR PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DA JUVENTUDE, ESTIMADOS CONVIDADOS, CAROS JOVENS,

Estão aqui presentes os dirigentes das Associações Juvenis e Estudantis mais representativas do país e é com muito prazer que saúdo em vós toda a juventude angolana, de Cabinda ao Cunene, desejando a todos os jovens boa saúde e muitos êxitos no seu trabalho e estudo.

Hoje, na nossa sociedade, as pessoas exprimem as mais diversas opiniões sobre o comportamento e a atitude da juventude na sociedade e face aos problemas nacionais.

Uns dizem que os jovens não respeitam os nossos usos e costumes nem as nossas tradições, mesmo quando elas não são negativas; que não assimilam os princípios e valores morais e éticos de que são portadoras as gerações dos seus pais e avós, revelando uma educação deficiente ou mesmo falta de educação.

Outros afirmam que os jovens estão a consumir cada vez mais bebidas alcoólicas e drogas proibidas, envolvendo-se por vezes em actos anti-sociais. Isto é verdade, mas também é verdade que é uma minoria que tem esse comportamento e essas atitudes negativas.


A imensa maioria dos jovens deste país tem uma consciência política e patriótica elevada, é educada, está consciente dos seus deveres e contribui para o desenvolvimento nacional. É por isso que devemos trabalhar todos juntos - Governo, Partidos Políticos, Igrejas e Sociedade Civil em geral - para recuperarmos todos os que se estão a desviar do caminho certo, estudando bem as causas desse comportamento e encontrando para ele as soluções adequadas.

Em todas as etapas e fases da nossa História a juventude foi sempre a força principal em que os dirigentes máximos se apoiaram para conseguir transformar a sociedade. Foi sobretudo a juventude que pegou em armas para combater contra o colonialismo e para vencer as forças do Exército do 'apartheid' no Cuito Cuanavale e foi também a juventude que criou as condições no terreno para a obtenção da paz.

Agora, na fase da reconstrução nacional, a força activa, a força de trabalho para a mudança, continua a ser maioritariamente constituída por jovens. São sobretudo jovens também os que estão nos nossos centros de formação profissional, nos institutos médios e superiores e nas universidades, a prepararem-se para o futuro.

o Governo apostou sempre na juventude. A maior parte dos seus programas destinam-se à resolução dos problemas dos jovens, porque eles constituem a maioria da população. É evidente que ainda não alcançámos a prosperidade para todos e não vivemos num mar de rosas. Mas vencemos o abismo em que nos encontrávamos e em que o país parecia não ter futuro.

Agora temos também desafios, como tivemos no passado, mas construir um futuro para todos está ao nosso alcance. Basta que cada um - dirigente, quadro, trabalhador, professor, empresário, homem, mulher, jovem, etc. - assuma com consciência o seu papel social e no seu posto realize o trabalho que lhe cabe.

Para o país, ontem foi pior do que hoje e o amanhã pode ser melhor do que hoje. Tudo depende de nós. É preciso acreditar, ter confiança em nós próprios e trabalhar juntos. O bom futuro para todos só pode ser o resultado de um bom trabalho de todos feito a favor do desenvolvimento da Nação angolana.

O Governo continua a contar com a participação de toda a juventude. Neste processo, é fundamental o diálogo e a concertação de ideias para a procura de consensos à volta de programas e projectos de interesse colectivo, porque reforçam a compreensão e facilitam a mobilização para a aplicação prática desses projectos.

o Governo e as Associações Juvenis e Estudantis podem aprimorar as Vias desse diálogo para que seja mais fluido e útil para todos e para o país. Angola está em reconstrução e todos os que por aqui passam dizem que o país está a mudar para melhor desde que conquistámos a paz. É preciso defender a paz, manter viva a esperança e a confiança no trabalho do nosso povo.

Eu agradeço a vossa presença e vou ouvir agora as vossas declarações e preocupações.
Estamos juntos!

 

terça-feira, 26 de março de 2013

Cidadaos afirmam ter casa própria em luanda está entre o sonho e pesadelo para muitos


As razões de tal afirmação advém do facto dos cidadãos estarem sujeitos a passar por diferentes processos jurídicos legais para concessão de uma parcela de terra ou uma residência, através das administrações municipais, situação que os leva a considerar o processo como um pesadelo e sonho para muitos o propósito de ter uma casa em Angola.

 

Os interlocutores ouvidos pelo Factual afirmam que o processo de concessão de uma parcela de terra e residência em Luanda através das administrações municipais leva os requerentes a furtarem-se das suas responsabilidades familiares com os filhos, na medida em que têm de estar mais fora de casa do que próximo delas, a perder horas de trabalho em suas empresas, a passarem noites em residências alheias, e a madrugarem para conseguirem os primeiros lugares na lista de adestramento.
 

Benjamim Israel de 30 anos de idade residente em Luanda opinou que os planos habitacionais criados pelo executivo angolano para a beneficência da população, no caso os planos de auto construção, de construção dirigida, de cedência de uma residência ou parcela de terra através das administrações de Cacuaco, Viana, Belas estão viciados de irregularidades.

 
Benjamim que vive há 20 anos em residência arrendada contou que ter casa própria em Angola é tão difícil como conseguir um emprego, pois as exigências chegam a ser semelhantes, facto que leva os necessitados a enveredarem por processos ilícitos como o da corrupção e uso de meios menos apropriadas pela lei de concessão de terra para a requisição das mesmas.

 
“O Ministério do Urbanismo e Habitação através da aprovação do Orçamento geral do estado para este ano, pensou em apostar na continuidade dos programas habitacionais em curso em todo o país, e penso que não há motivos para que cidadãos carentes venham a dar meios financeiros além dos já estipulados pela Lei, isto é corrupção e desta forma o sonho da casa própria passa a ser um fiasco”, desabafou.

 
Marinela da Costa de 40 anos de idade disse por sua vez que a habitação social em Angola não deve se tornar um negócio de quem já tem alguma coisa na vida, mas de sim, ser uma prioridade de equilíbrio e estabelecimento dos mais necessitados, para que possam contribuir consciente, e pacificamente na reconstrução nacional para o bem-estar social.

Vale recordar que no passado mês o Ministério do Urbanismo e Habitação José Silva garantiu o apoio e um acompanhamento na execução das novas urbanizações, que apresentam programas de construção dirigida, que vai consumir 60 por cento da verba do OGE destinada ao sector habitacional.

“O Executivo está a incrementar a oferta, o que vai possibilitar que mais interessados acedam às habitações integradas nos diferentes projectos de construção. O OGE para 2013 prevê receitas e despesas avaliadas em 6.635.567.190.477,00 (seis triliões, seiscentos e trinta e cinco mil biliões, quinhentos e sessenta e sete milhões, cento e noventa mil e quatrocentos e setenta e sete kwanzas)”, concluiu.

Materiais de construção com preços altos
Os altos preços dos materiais de construção nos mercados de Luanda continuam altos, desde o ano de 2009 em que o sector imobiliário começou a atrair as atenções de investimento privado na área de construção, facto que afasta os cidadãos da corrida para a auto construção, pois terão de depender dos preços dos materiais de construção para a construção de suas residências.

O Factual percorreu alguns mercados e constatou o elevado preço do Cimento 50kg a 950 Kwanzas, Varões a 24 mil Kwanzas, Madeiras entre 13 a 10 mil Kwanzas dependendo da quanlidade e da quantidade a levar, Bugalhos a 35 mil Kwanzas por 3 milimetros quadrados, Areia e 20 mil Kwanzas por 3 milimetros quadrados e outros meios de construção. 
Segundo Samora Kitumba, técnico do Ministério da Economia fez saber que actualmente apenas dois por cento das 50 mil empresas angolanas identificadas são exportadoras e pertencem ao sector extractivo. A afirmação foi feita no Encontro Nacional de Balanço do Programa Municipal Integrado de Desenvolvimento e Combate à Pobreza, que decorreu no município de Wako Kungo, província de Kwanza Sul.

 vale recordar as palavras do Vice presidente da Republica Manuel Vicente a quando do Forúm Nacional Sobre Empreendedorismo ao considerar que as dispesas de importação para os materiais de construção cifrou-se em 17 mil Milhões de Dólares, e recomendou a criação de mercados nacionais rentáveis para a integração de todos os jovens em mercados estruturais, facilitando assim as suas necessidades.

Depois de Luanda Bengo, Cabinda, Lunda Norte, Zaire, Malange, Kwando-Kubango, Namimbe, Benguela, Huíla e Lunda Sul são algumas das províncias que vão acolher novas centralidades habitacionais, proporcionando às suas populações o acesso condigno à habitação e a um conjunto de serviços e equipamentos que irão contribuir para uma melhoria significativa das suas condições socioeconómicas.

 

segunda-feira, 4 de março de 2013

Congoleses cometem maioria dos crimes em Cabinda


Cabinda - Os cidadãos do Congo Democrático lideram as estatísticas de criminalidade em Cabinda, ocupando a maior comunidade prisional em todas as unidades penitenciárias no enclave. Um destacado oficial da policia disse que cerca de 95% dos crimes graves cometidos em Cabinda são cometidos por congoleses.

Fonte: VOA

Segundo a polícia de Investigação Criminal a tendência é crescente em virtude da vulnerabilidade das fronteiras com os congos e de muitos se encontrarem numa situação migratória ilegal.

De acordo com o director da polícia de Investigação criminal em Cabinda superintendente-chefe, Oliveira da Silva, em cada 20 criminosos detidos por assaltos à mão armada, crimes de furto, violação sexual e roubos, 19 são da RDC e apenas um é angolano.

Esses indicadores são preocupantes pelo facto de muitos desses detidos serem marginais altamente perigosos e terem cumprido penas de prisão naquele país vizinho e acarretam custos ao estado angolano.

Oliveira da Silva referiu-se ao facto da esmagadora maioria da população prisional ser composta por congoleses o que acarreta enormes gastos ao estado angolano.

Os congoleses democráticos para além de dominarem a população prisional, segundo Oliveira da Silva, estão a introduzir práticas criminais que ontem eram atípicos em Cabinda. Adverte a existência de novos métodos de burla por defraudação e de falsificação de moeda estrangeira.

Oliveira da Silva pediu a colaboração da população no combate à imigração ilegal controlando a estadia de estrangeiros no pais e denunciando todo aquele que se achar no nosso território em situação migratória ilegal.

*Foto: comissário Eusébio Almeida e Costa