sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Nas lojas de Luanda oportunistas: Enganam aparelhos eletrónicos


 
Através do código de barra estampado nas mercadorias, já adquiridas no interior das lojas ou armazéns que expressam a suas quantidades financeiras, oportunistas invertem a ordem dos celos caros para os mais baratos sem serem detetados pelos aparelhos de registos.

 

O Factual constatou que nas lojas de venda de pequenas refeições, como na Orlacar e Hit localizadas no centro da cidade de Luanda, são as principais instituições nas quais os prevaricadores fazem a partir das 7horas às 14h do dia de segunda à sexta-feira.

 

Estes prevaricadores, andam normalmente num número de dois a três, carregam Mochilas e em alguns casos vestem-se a rigor para ludibriar, alguns destes são funcionários das empresas públicas e privadas, sediadas no Maculusso, Chicala, Porto de Luanda e nas imediações do Largo das escolas.

 

Os burladores, retiram das mercadorias compradas os celos atualizados, e colocam os de menor preços já usados anteriormente, sem que as senhoras do protocolo no interior das lojas se apercebam, até a caixa do registo magnético assim, ficam a gastar menos e torna-se uma rotina contínua para estes jovens.

 

Segundo investigações do Factual, o baixo salário oferecidos aos trabalhadores nestas empresas, assim como o atraso na recepção financeira, motivam-nos a enveredar por este caminho. Por outro, a falta de um sistema de alta tecnologia ou um controlo personalizado, nas lojas que sofrem estas acções, está na base do roubo perpetrado por estes supostos clientes.

 

Segundos os prevaricadores, as máquinas que medem a quantidade de mercadoria embalada, foram formatadas para exorbitar os produtos adquiridos, mesmo quando, os clientes compram pequenas quantidades alimentícias, este facto está também na ordem do roubo feito pelos jovens.

 

Os jovens ouvidos pelo Factual, contam fazer esta prática há mais de sete meses, e não se sentem moralmente lesados. Eles acrescentam que a Orlacar assim, como a Hit não têm sistema de vigilância suficiente para serem detetados, pois, normalmente estas trocas do código de barra nos produtos são feitos num raio onde as câmeras de vigilâncias não estão accionadas.

 

Os responsáveis da Orlacar e Hit dizem desconhecer deste sistema usados por alguns clientes, que de certa forma prejudicar o rendimento das empresas, e colocar em perigo a estabilidade socio-financeira dos jovens funcionários recrutados.  

 

 

Grande Entrevista`de Milu Claudine


 
“Se fosse a Ministra da comunicação social em Angola contribuiria para a expansão de uma verdadeira informação em Angola, descentralizava o sector informático, que está excessivamente em Luanda, os jornais, as rádios para todas as cidades e uma rede de correspondentes do país para o mundo e na televisão criaria estruturas potentes para gerar imagem de Angola para o mundo, e isto passaria necessariamente por uma administração participativa de todos os fazedores de comunicação”.

 

 

 

 

 

Perfil

-Cozinha: Sei muito bem

O pior em angola: Corrupção

Filme: A pantera Cor de Rosa

Escritor: Uehanga Xito

Cor: vermelha

País de sonho: Itália

Livro: Cinco montes de Paulo coelho

Olhos: Castanhos

Altura: 1.73cm

Trajes para saída: Jeans e Blease

Aventura: Ir ao Huambo de carro

Vernis: Vermelho

Casa: tenho e própria

Carro: tenho

Estado: Solteira

Filhos: farei tarde e terei somente dois.

Músico: Gabriel Chiema

 

 

Finalista de comunicação social, Empresária e Funcionária Pública Milu Claudine é Solteira, natural de Luanda, Milu como é aprazivelmente conhecida apresenta-se como uma mulher forte e de traços convictos para os seus anseios e desejos de uma mulher poderosamente independente.

 

A nossa convidada é filha de mae Zambiana e pai Cokwe ela começou por revelar que as suas influências no mundo do trabalho e da comunicação social surgiram muito cedo, mas foi Joana Tomás, repórter da TV Angola quem mais a influenciou dada a sua forma irreversível de tratar as matérias investigadas minuciosamente.

 

- o que te encanta na comunicação social?

- é particularmente as informações que na primeira vez consideramo-las de inéditas, aqueles dados que acabam por consumir –nos tempo para a sua minuciosa analise, classificação e aprovação estes são na realidade instancias coisas que atraem a minha pessoa para inclinar-se neste mundo apaixonante da comunicação, e consequentemente acabamos por viver estes momentos como se dela fosse um cardápio ou uma agenda da nossa vida.

 

- -os profissionais de comunicação

- Estes estão ali para cumprirem com o papel que lhes foi incumbido, e necessitam faze-lo com honra e dignidade para que sejam visto imitados exemplarmente, quer os que apresentam assim como os que somente são ouvidos, nas rádios são a principio moralizadores sociais, e quando desviam da conduta social estes são desacreditados e influenciam negativamente a sociedade.

 

-Grelha de programação nos canais de TV em Angola

- Há uma melhoria, hoje os programas que existem, correspondem ao actual momento a da inovação, temos também novos rostos e temáticas de diversos quadrantes nacionais.

 

 

- Que avaliação faz sobre a comunicação social em Angola?

- Soou muito nova para fazer uma avaliação, mas devo dizer-lhe que em dez anos de paz, considero estarmos a passos largos comparativamente com o recente passado histórico, hoje temos jornalistas mais preocupados com o género de matérias que pretendem publicar, as rádios assim como as cadeias televisivas já emitem suas notícias com mais qualidade sonora, em Angola assim como nas lides internacionais. E o caminho que devemos seguir, é o da objectividade, informar e formar com verdade e com uma linguagem clara nas rádios e TV.

 

Comparativamente aos anos anteriores hoje a internet entra na comunicação social angolana como diferença, na rapidez e expansão sobre qualquer assunto tratado em milésimos de segundo.   

 

A internet também chegou para ocultar alguns princípios como o das boas maneiras e o da privacidade, hoje vimos muitos jovens envaidecidos que deliberadamente fazem o que lhes apetece na internet, criam insinuações e ofendem o bom nome das pessoas, quem possamos os deter, tudo porque não sabemos da identidade da pessoa com a qual partilhamos as amizades na internet.  

 

- O que faz um bom jornalista?

- Humildade, sinceridade, investigação, e ter um espírito de equipa.  

 

 

- O que farias se tivesse na cadeira de Ministra da comunicação Social em Angola?

- Contribuiria para a expansão de uma verdadeira informação em Angola, descentralizava o sector informático, que está excessivamente em Luanda, os jornais, as rádios para todas as cidades e uma rede de correspondentes do país para o mundo e na televisão criaria estruturas potentes para gerar imagem de Angola para o mundo, e isto passaria necessariamente por uma administração participativa de todos os fazedores de comunicação.

 

Primava por uma comunicação social aberta, plural e promotora de direitos, deveres e solidariedade entre as comunidades e as instituições sociais, onde a escola e as igrejas teriam fortes papeais para o diálogo com a juventude.   

 

 

- A cultura da nossa juventude?

- A nossa juventude está um pouco desfeita no ponto de vista comportamental, e mais com a febre das festas, agora no meio da semana, os jovens pensam que nos ligarmos às nossas raízes perdemos adrenalina do universo da moda, seremos mal vistos e envergonhados pelos amigos, em consequência disso, acabamos por dar maior realce traços culturais estrangeiros.

 

É certo que quando nos esquecemos das nossas origens, perdemos a orientação de vida. É necessário que o Ministério da Cultura e da educação continuem com o projecto de massificação de ensino das línguas nacionais nas escolas secundárias e no ensino superior.

 

 

O lugar da mulher em Angola

- Hoje felizmente as mulheres estão a mudar de atitude, querem formar-se e ajudar a família de moda igual, têm noções dos direitos que merecem e já se envolvem a peito em questões políticas, hoje temos mulheres ativas para a vida social, estamos inseridas numa sociedade de competição, onde ninguém quer ouvir os factos em segundo lugar, tão pouco ficar distante da reconstrução de Angola.

 

 

- Delinquência Juvenil

- É um fenómeno social, passível de solução, nas zonas suburbanas está a aumentar nos últimos dias, mesmo com a intervenção da Polícia Nacional. Esperemos que alguns destes jovens, ainda com familiares para partilharem a vida encontrem-se com seus irmãos, e aqueles cujos pais andam distante deste mundo, que se rendam e procurem ajuda, o país está a mudar e necessitamos de jovens para trabalhar.

 

 

- A saúde em Angola

- Comparando com os cinco anos atrás, podemos afirmar que estamos a desenvolver, mas não significa que devemos descansar, tudo porque ainda continuamos a registar mortes infantis num índice assustador, e isto requer do nosso estado muito trabalho interventivo nesta área.

 

- Pra onde caminha o ensino superior em Angola?

- O ensino superior deveria merecer mais atenção, dados problemas com os quais trazemos da base, e para a infelicidade dos candidatos apurados ao ensino superior, eles são sujeitos a suportar docentes universitários com problemas de transmissão de saberes, assim, se o aprendiz, agora estudante não for hábil estudar para contornar a sua carreira de principio ameaçada, acaba por perder as esperanças.

 

Pois é exigido a investigar conteúdos que em sua Biblioteca não existe, senão nas livrarias onde o custo de um livro científico, é superior a 5 mil Kwanzas, onde é que este estudante, não empregado, vai tirar dinheiro para custear suas necessidades.

 

-Moda em Angola

-Está a evoluir, quantitativamente, por intermédio de novas agências de modas, maior número de estilistas amadores, e a promoção de eventos em Luanda, como sendo a capital estratégica. Gosto em particular a Nadir Tatty.

 

- Os emigrantes estão a preferir Angola como um porto seguro, o que temos de especial?

- Aqui que os Angolanos não estão a ver!!! (risos)

 

 -Mensagem final

- Que a juventude se sinta feliz em Angola.

 

 

 

 

Educaçao em Angola, 18 mil professores para 2013


 

O Ministério da Educação Mpinda Simão a inserção de mais de 18 mil professores no presente ano a nível nacional para o ensino primário e secundário o prevê aumentar alargando assim a rede escolar para cinco porcento.

 

De acordo com o titular da educação o aumento faz parte do programa de desenvolvimento, que tem como objectivo fundamental o alcance da educação para, onde o aumento de alunos implica o aumento de professores.

 

Mpinda Simão falou também da distribuição de livros nas escolas, sublinhando que em 2012 foram produzidos cerca de 37 milhões de livros para o sistema, mas houve um défice que afectou a 5ª e 6ª classes. Para 2013 estão a ser produzidos mais livros de maneiras a corrigir a falha de 2012, daí o motivo do atraso na distribuição.

 


Educação inclusiva é a próxima meta

A educação inclusiva é uma meta que o país pretende alcançar nos próximos tempos para proporcionar a todos o acesso, permanência e término escolar, que tem como suporte legislativo a Lei 13/01 de 31 de Dezembro, refere um documento do Ministério da Educação (MED).

 

Segundo o documento, a constituição da República, no seu artigo 83, estabelece o direito das pessoas com necessidades especiais receberem educação, preferencialmente nas escolas do ensino geral, promovendo assim a sua plena inclusão na sociedade.

 

"Trata-se portanto de duas questões: o direito a educação comum e o direito a receber educação, sempre que possível junto com as demais pessoas nas escolas regulares.

 

O estatuto da modalidade da educação especial incorpora um conjunto de medidas que permitem ao sistema de educação garantir o enquadramento escolar dos alunos com necessidades educativas especiais, independentemente da sua heterogeneidade.

 

Actualmente, a educação especial está presente nas 18 províncias do país, tendo sido atendidos em 2011, 23.193 alunos, dos quais 10.527 do sexo feminino.

 

Em Angola, a educação especial conta com uma rede escolar de 13 escolas especiais e 687 escolas inclusivas. Para o atendimento da referida cifra, conta com 4.517 professores, a leccionarem nas diversas áreas.

 

Foram formados no âmbito da cooperação Angola/Brasil, 798 formadores provinciais em sete áreas de intervenção

 

ABORTO TORNA-SE DIVERSTIMENTO ENTRE JOVENS NO HUAMNO


 
Cresce o número de abortos por média diária na cidade do Huambo cometido por jovens com idade entre os 15 aos 20 anos de idade por falta de aconselhamento médico, fuga a paternidade e promiscuidade.

 

Segundo o corpo médico dos centros hospitalares de Caala e Benfica no Huambo ouvido pelo Factual sobre o fenómeno a realidade sexual entre jovens é preocupante por falta de assimilação das orientações médicas feitas nas aldeias, vilas, bairros, igrejas, centros hospitalares e nas igrejas existentes no Huambo.

 

As unidades hospitalares possuem planos de orientações para a prevenção de doenças, como o cancro da mamã, as transmissíveis sexualmente, gravidez indesejadas, e outros cuidados necessários para a população, mas muitos jovens na cidade do Huambo e municípios com desenvolvimento social em curso é acabam por negligenciar as orientações.

 

“Muitas destas raparigas, que abortam sem cuidados médicos não possuem uma família estruturada, são órfãs de pais, estão abaixo do nível escolar elementar, vivem no seio de uma família desfavorecida e são influenciadas pela modernidade partilhada pelos jovens de Luanda e Benguela, sempre que chegam nesta cidade”.

 

A estudante de enfermagem Jovita Pinto considera a situação a normal e que podem influenciar negativamente no crescimento rentável da produção industrial da província, onde a juventude é chamada a colaborar, pois muitos são os que perderam seus pais durante a guerra fratricida, mas mantém-se firmes e próspero para uma vida saudável e não se prostituem até abortarem outros seres.

 

Jovita Pinto disse que esta realidade tende a aumentar a cada ano que passa, pois é na periferia onde os casos mais complexos acontecem, fora do conhecimento das autoridades sanitárias e dos encarregados de educação. “Seria utilitária se a igreja abrisse verdadeiramente a sua função social de ajudar na sensibilização das doenças e males que enfermam a juventude”.

 

Emiliana Simão de 19 anos de idade é órfã de pais e confessa ter abortado três vezes durante o ano de 2012, alegando falta de condições financeira para assumir o bebé, que a mesma desconhecia o pai dada a promiscuidade, que levou durante a fase do seu relacionamento.

 

“Não estudo por falta de documentos pessoais, cheguei de Luanda para este fim, mas os meus tios de nada fazem para enquadrar-me no ensino”.

 

Segundo o psicólogo Damião Felisberto as razões que levam jovens a procederem-se por meios destas práticas não são impossíveis de contorno, urge as instituições sociais, a escola e a igreja incluindo os hospitais saírem de suas unidades de atendimento e estarem mais próxima das pessoas, que por falta de recursos financeiros e possibilidades de transporte não chegam ao socorro destas.