quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

NO COMÍCIO DA FOME



Falou e não disse nada,
Gritou calado e apareceu aos cegos!
Pulou e perdeu o chão
Caiu e não tocou no chão!

Castigado pela língua
A esmo soletrou palavras ambíguas
Lábios falsos de mentes bêbadas,
Marionetes da covardia!

Cospem promessas na geração de milagres,
O petróleo se esgota e a água no esófago
do pobre é miragem!
Lábios falsos de mentes levadas
Lábios falsos de mentes levadas

Dançam no desperdício das massas,
E fazem das almas as massas das afamas,
Ajoelham-se para morder e rogam promessas
Para manipular
Usam vinho para iludir a garganta desértica
De água